Você tem sentido menos energia, queda no desejo sexual e mais gordura abdominal? Esses podem ser sinais de hipogonadismo — uma condição em que o corpo do homem deixa de produzir testosterona em níveis ideais. E, sim, isso afeta muito mais do que sua libido.
Neste artigo, você vai entender:
- O que é hipogonadismo e por que ele acontece
• Quando a reposição de testosterona é indicada
• Quais os benefícios e riscos do tratamento
• Como a Dra. Pollyana Cirino aborda esse tema com seus pacientes

Hipogonadismo masculino: o que é e quais os sinais
O hipogonadismo acontece quando os testículos deixam de produzir a quantidade necessária de testosterona: hormônio essencial para o funcionamento do corpo masculino. Ele pode ser congênito ou surgir com o tempo, especialmente após os 40 anos.
Os sintomas são silenciosos, mas impactam diretamente sua qualidade de vida:
- Queda da libido
• Disfunção erétil
• Perda de massa muscular
• Acúmulo de gordura abdominal
• Cansaço excessivo
• Alterações de humor
Esses sinais costumam ser confundidos com estresse ou envelhecimento “natural”, mas podem indicar uma deficiência hormonal que exige avaliação especializada.
Causas comuns e grupos de risco
Entre os principais fatores estão:
- Idade avançada
• Obesidade e sedentarismo
• Diabetes tipo 2 mal controlado
• Apneia do sono
• Uso de opioides ou medicações hormonais
• Condições genéticas ou lesões testiculares
Segundo diretrizes brasileiras e internacionais, até 40% dos homens com diabetes tipo 2 também têm hipogonadismo — e muitos nem desconfiam.
Quando a reposição de testosterona é indicada
A Dra. Pollyana Cirino explica que a decisão de iniciar a terapia depende de dois pontos: sintomas clínicos e confirmação laboratorial de testosterona baixa.
É necessário dosar a testosterona total em jejum, entre 8h e 10h da manhã. Se os níveis estiverem baixos, o exame deve ser repetido e complementado com a testosterona livre, LH e prolactina.
Se confirmado o diagnóstico, a reposição hormonal pode ser feita por:
- Géis ou soluções transdérmicas (de uso diário)
• Injeções intramusculares (de curta ou longa duração)
• Cápsulas orais (com formulações específicas)
Os benefícios são reais — e os cuidados também
A terapia de reposição de testosterona (TRT) pode trazer ganhos expressivos:
- Melhora da disposição e do humor
• Aumento da libido e da função erétil
• Redução da gordura visceral
• Aumento de massa e força muscular
• Fortalecimento ósseo
Mas nem todo homem deve fazer uso desse tratamento. Ele é contraindicado, por exemplo, em casos de câncer de próstata, doenças hepáticas graves, insuficiência cardíaca descompensada e em homens que desejam fertilidade.
A Dra. Pollyana reforça: “Reposição hormonal é coisa séria. Não é para fins estéticos ou automedicação. O tratamento precisa de acompanhamento criterioso, com exames periódicos e ajustes individualizados.”
Estilo de vida ainda é o primeiro passo
Antes de qualquer intervenção medicamentosa, mudanças no estilo de vida são fundamentais: emagrecer, praticar atividade física, controlar diabetes e evitar álcool e cigarro podem, por si só, melhorar os níveis de testosterona.
E quando a reposição é necessária, ela deve ser parte de um plano maior, que inclui alimentação, exercício e monitoramento contínuo.
Ficou com dúvidas? Agende uma consulta com a Dra. Pollyana Cirino e descubra como recuperar sua vitalidade com segurança e informação de qualidade.


