Cansaço, queda de libido, perda de massa muscular.
Esses sinais podem ter relação com testosterona e outros hormônios do eixo reprodutivo masculino.
Neste guia, você entenderá funções, sintomas de alerta, diagnóstico e tratamento do hipogonadismo.
O que são hormônios gonadais masculinos
- Testosterona (principal androgênio) regula libido, função sexual, massa muscular, densidade óssea, humor e distribuição de gordura.
- LH e FSH (hipófise) comandam produção testicular de testosterona e espermatozoides.
- GnRH (hipotálamo) regula pulsos que mantêm o eixo ativo.
Hipogonadismo: causas e sintomas
- Primário (testicular): Klinefelter, orquite, quimioterapia, radioterapia.
- Secundário (hipotálamo/hipófise): tumores, hiperprolactinemia, uso crônico de opioides/ esteroides, doenças sistêmicas.
Sinais e sintomas – Diminuição de libido e ereções matinais. – Fadiga, humor baixo, perda de massa e força. – Redução de densidade óssea; fraturas em casos avançados.
Como é feito o diagnóstico
- Dosagem de testosterona total (manhã, em pelo menos duas coletas) + LH/FSH.
- Avaliar SHBG, prolactina, TSH e outras causas quando indicado.
- Exame físico, composição corporal e investigação de medicamentos em uso.
Reposição hormonal masculina: quando indicar
- Indicada em hipogonadismo confirmado com sintomas.
- Objetivos: restaurar níveis fisiológicos, aliviar sintomas, proteger osso e composição corporal.
- Formas: gel/solução transdérmica, injetável de curta ou longa ação.
Fertilidade: testosterona exógena pode reduzir espermatogênese. Em desejo reprodutivo, considerar gonadotrofinas ou terapias alternativas.
Riscos, contraindicações e monitoramento
- Contraindicações: câncer de próstata ou mama, hematócrito elevado, apneia não tratada, trombofilia de alto risco.
- Acompanhar: hemograma/hematócrito, PSA (conforme idade/risco), perfil lipídico, enzimas hepáticas, sintomas.
- Estilo de vida: sono, treino resistido, dieta adequada potencializam resultados.
Se você apresenta sintomas compatíveis, procure avaliação. Automedicação com testosterona é arriscada e pode causar infertilidade.



